A situação do estado da bahia vai de mal a pior após os constantes “lockdown” decretados pelo governador baiano, Rui Costa (PT).
A pandemia do novo coronavírus, que teve início em março de 2020 e enfrenta agora, um ano depois, o seu pior momento, trouxe instabalidade para os donos de bares e restaurantes, que passaram maior parte do período alternando entre o fechamento total e parcial de seus estabelecimentos.
Segundo um levantamento feito pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes Seção Bahia (Abrasel-ba), o lockdown decretado em Salvador e demais municípios baianos pode resultar no fechamento total de 69% dos estabelecimentos. Com o toque de recolher, válido para todo o estado, esse número chega a 74%, sendo que 17,4% afirmam que não vão mais abrir. 43,2% ainda não sabem como vão funcionar. Ao todo, foram escutados 513 donos de bares e restaurantes. Em números exatos, sete em cada dez estabelecimentos devem decretar falência.
“Contabilizando de março do ano passado até agora, sem dúvidas, esse quadro atual é muito mais agudo do que toda a fase que a gente já passou. Estamos com a projeção de um pico ainda pior do que o de 2020 e agora temos muitas outras variáveis, como as dívidas bancárias e os impostos, que sozinhos chegam a até 40% das despesas, por exemplo”, disse o presidente da Abrasel – BA, Luiz Henrique Amaral, em entrevista ao Correio.