Piscinas reabertas, sem controle rígido, em condomínios, terminam aglomerando e aumentando risco de transmissão do COVID-19. Saiba como condôminos burlam as restrições

A nossa vida tem sido bastante complicada com as medidas restritivas impostas pelos governantes com fins de diminuir a transmissão e proliferação do COVID-19.

Um ponto que especialistas alertam é a reabertura das piscinas em condomínios, sem que tenham um controle rígido da quantidade de presentes as utilizando ao mesmo tempo.

Diversos condomínios da capital baiana liberaram suas piscinas, as quais, estão sendo utilizadas através de agendamento via aplicativos; porém,  se não tiver um colaborador da administração do condomínio presente para fiscalizar, as regras não são cumpridas e nas muitas das vezes condôminos agendam de forma sequenciada os horários para ficarem usufruindo durante todo o período.

Um exemplo disso, segundo informações de uma fonte, que é administrador condominial, nos disse: “ Essa situação é corriqueira nos condomínios. Em um condomínio de alto luxo da capital baiana em que condôminos de unidades diferentes reservavam horários sequenciais indo juntos para a mesma mesa,  e quando o preposto do condomínio chegava para fiscalizar, a justificativa era que fulano marcou e os outros condôminos eram convidados dele. Hoje, esse condomínio teve 70% dos condôminos infectados pela covid tendo 3 óbitos, só após esse fato a piscina foi interditada pela administração. Inclusive parentes já ingressaram com as devidas ações judiciais, cíveis e criminais, contra o condomínio e síndico pedindo a responsabilização pela falta de controle ao acesso  da piscina o que gerou essa infecção e esses óbitos, segundo eles. A meu ver não precisa interditar a piscina e sim ter um controle super rígido de quem as utiliza e o condômino ter a responsabilidade não só com seus familiares como com os demais vizinhos”.