O Ministério Público da Bahia (MP), segundo informações, deve pedir ainda essa semana a prisão de todos os vigilantes que participaram das agressões a um casal suspeito de furto no mercado da rede Carrefour, no bairro de são Cristóvão, na capital baiana.
As imagens já foram aplicadas e com isso já teria possibilidade de identificar os autores. Segundo uma fonte, as imagens do shopping que fica ao lado desse mercado já está nas mãos da polícia e conseguiu identificar os autores. Outro pedido deve ser a prisão do responsável pela empresa de segurança que fazia a segurança externa do mercado devido a omissão aos fatos.
Segundo matéria do site BNews, o Carrefour já informou que desligou todos os vigilantes e rescindiu o contrato com a empresa de vigilância.
Veja a nota do Carrefour na íntegra:
“Assim que tomamos conhecimento do caso lamentável, empenhamos de forma imediata todos os esforços para apurar o ocorrido e tomar todas as medidas cabíveis. A primeira delas e fundamental foi, de forma proativa, realizar uma denúncia de agressão e lesão corporal à Polícia Civil, para que esse crime inaceitável seja rigorosamente apurado.
Esta denúncia foi registrada eletronicamente, com número de protocolo 2023/0000257096-0, e encaminhada à 12ª Delegacia Territorial – Itapuã. Esta medida reforça o nosso compromisso de sermos incansáveis no combate a qualquer tipo de violência.
Em um vídeo que mostra o fato, é possível identificar que o agressor tem uma tatuagem na mão. No avanço das nossas investigações internas, apuramos que nenhum profissional direto ou indireto que atua na unidade tem essa tatuagem.
Mesmo assim, não podemos aceitar que um crime como esse tenha ocorrido em nossas dependências. Por isso, na própria sexta-feira (5/05), desligamos a liderança e equipe de prevenção da loja. Reforçando nossa tolerância zero com a violência, inclusive nos cargos de gestão. Além de rescindir o contrato com a empresa responsável pela segurança da área externa, onde a violência ocorreu. Assumimos a nossa responsabilidade e tomamos medidas rápidas e duras.
É inadmissível que qualquer pessoa seja tratada desta maneira. É um crime, com o qual não compactuamos. Estamos buscando o contato das vítimas para nos desculparmos pessoalmente, além de oferecer suporte psicológico, médico ou qualquer outro apoio necessário”.