O forró surgiu em meados da década de 1930, popularizando-se por volta dos anos 1950 por todo o Brasil através do poeta, cantor e compositor Luiz Gonzaga (1912 -1989), que convencionou o formato do trio de forró composto pelos instrumentos musicais sanfona, zabumba e triângulo.
O forró é simplesmente feito por mãos divinas. Sua origem segundo o pesquisador Potiguar, Luiz da Câmara Cascudo a palavra deriva da abreviação de Forrobodó, que significa arrasta-pé, confusão, farra e alegria.
“De acordo com pesquisadores, o forró surgiu no século XIX. Nesta época, como as pistas de dança eram de barro batido, era necessário molhá-las antes, para que a poeira não levantasse. As pessoas dançavam arrastando os pés para evitar que a poeira subisse”.
O forró está ligado diretamente com os costumes e tradições religiosas católicas do povo Nordestino. Durante o período junino, três Santos são referenciados: Santo Antonio São João e São Pedro.
A Força do forró está na base inicial do Triângulo, Zabumba e Sanfona. Com o tempo ganhou novos elementos musicais tais como: Bateria, Baixo, Guitarra, instrumentos de sopros, percussão entre outros.
Existem vários ritmos dentro do forró: Xote, baião, Arrasta-pé, forró estilizado, forró eletrônico, forró tradicional, forró universitário entre outros. As décadas de ouro do forró foram 1960 e 1970. Depois teve um declínio e nos meados de 2000 o forró volta com muita força, ganhando os grandes centros do país e do mundo.
No Nordeste durante todo mês de junho o povo se veste de arte, cor e cultura popular. Tem forró por todo canto. As bandas de Pífanos, as quadrilhas juninas, os grupos de bacamarteiros, os grupos de dança, os trios pé de serra são vitrines desse processo que os turistas querem ver.
As cidades de Caruaru em Pernambuco e Campina Grande na Paraíba realizam grandes eventos que duram quase 30 dias de festas. São vários pólos tradicionais e alternativos espalhados na cidade e na Zona Rural para bem servir seu povo.